quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Carpe Diem?


“Não era pra você se apaixonar
Era só pra gente ficar
Eu te avisei
Meu bem, eu te avisei
Você sabia que eu era assim
Paixão de uma noite que logo tem fim
Eu te falei, meu bem, eu te falei”



Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso. POIS É. Vou contar uma história que aconteceu com a amiga de uma amiga minha, não comigo, porque quem quer assumir que já se apaixonou por quem só queria curtir o momento?

Era uma vez uma bela MENINA que queria só ir ao cinema com a AMIGA e a AMIGA resolveu encurralar a MENINA em um temido Double Date misturado com um encontro às escuras. A MENINA só queria passar um tempo com a AMIGA e de repente a AMIGA ia levar o “PEGUETE” e um AMIGO dele. Deu para acompanhar?

A MENINA não se interessou pelo AMIGO para nada além de uma amizade. Ele parecia bem simpático e muito legal de se conversar. Muito bem. O AMIGO ficou afim da MENINA e queria de todo jeito sair com ela de novo. Ela não queria, resistiu bastante, até que saíram os quatro novamente e ela resolveu ver se tinha química. E tinha.

Depois disso o moço sumiu, ou pelo menos parou de correr atrás, mandar mensagens, etc. O que aconteceu? A MENINA ficou afim... Agora me explica o que mudou? Cada vez que o AMIGO marcava e sumia ou não mandava mensagens a MENINA ficava mais intrigada e enroscada. Ela estava apaixonada? Acho que não. Mas estava bem interessada e o interesse crescia a cada beco sem saída que ela encontrava.

Por que esse interesse por quem não corre atrás? Por que quando alguém te dá um gelo, mais você quer a atenção? Por que, se você fosse um observador, ao ver essa situação, fica claro que ele “simplesmente não está afim de você”, mas você não consegue parar de sentir vontade de ganhar o AMIGO?  Seria orgulho? Receber um não fere. Dói. Seria posse? A MENINA tinha o AMIGO nas mãos mas deixou ele fugir. Seria autoestima? O fato dele não demonstrar interesse faz com que ela sinta que o problema é ela ou algo que ela fez. Seria a vontade de vencer? É difícil aceitar quando as coisas não saem bem como você esperava.


Queria entender o que acontece no cérebro de pessoas tipo A que conseguem ficar com alguém e simplesmente ligar a “chavinha” do carpe diem. Enquanto isso pessoas tipo B já pensam nos próximos passos, por que começar algo que será momentâneo e não agrega nada? Como aproveitar o momento sem pensar nas consequências? Como ficar, sem se envolver?

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