sábado, 26 de junho de 2010

O século do não-amor

É tão engraçado ou bizarro ou esquizofrênico o relacionamento humano.
As pessoas tentam impressionar, vestir a sua melhor faceta e lutar pelo que querem, pelo que elas ACHAM que querem.
O desprendimento do físico com o emocional é tão anormal, mas ao mesmo tempo tão comum e clichê. Como a humanidade consegue viver neste mundo de relacionamentos vazios e infrutíferos?
Por que o amor como oxigênio e comburente do ser só faz sentido quando cantado em músicas ou escritos em textos belos.
As pessoas tornam-se cada vez mais hipócritas acreditando que não precisam de amor, carinho, relacionamento e quando veem estão completamente envolvidas pelo outro.
Ou então acreditam tanto na não necessidade da compatibilidade psicológica que se deixam envolver pelo ser humano mais opositor à sua realidade.
Eu gostaria de entender como isto funciona... da onde vem este medo do comprometimento, medo de se deixar levar, de manter tudo sob controle, eu queria mesmo entender pois me conto como uma dessas hipócritas do século 21. A paixão é opcional? Mentira! Quem nunca se deixou levar pelo momento? Quem nunca pensou que poderia dar certo? Quem nunca teve esperança deste ser o Mr. Right disfarçado de lobo?
A humanidade está decadente em relação aos sentimentos verdadeiros e puros negando, três vezes antes do nascer do Sol , que ainda pode se apaixonar. Eu me incluo nessa tragédia. Como recuperar este dom de amar perdido? Resposta no século 22.