sábado, 26 de junho de 2010

O século do não-amor

É tão engraçado ou bizarro ou esquizofrênico o relacionamento humano.
As pessoas tentam impressionar, vestir a sua melhor faceta e lutar pelo que querem, pelo que elas ACHAM que querem.
O desprendimento do físico com o emocional é tão anormal, mas ao mesmo tempo tão comum e clichê. Como a humanidade consegue viver neste mundo de relacionamentos vazios e infrutíferos?
Por que o amor como oxigênio e comburente do ser só faz sentido quando cantado em músicas ou escritos em textos belos.
As pessoas tornam-se cada vez mais hipócritas acreditando que não precisam de amor, carinho, relacionamento e quando veem estão completamente envolvidas pelo outro.
Ou então acreditam tanto na não necessidade da compatibilidade psicológica que se deixam envolver pelo ser humano mais opositor à sua realidade.
Eu gostaria de entender como isto funciona... da onde vem este medo do comprometimento, medo de se deixar levar, de manter tudo sob controle, eu queria mesmo entender pois me conto como uma dessas hipócritas do século 21. A paixão é opcional? Mentira! Quem nunca se deixou levar pelo momento? Quem nunca pensou que poderia dar certo? Quem nunca teve esperança deste ser o Mr. Right disfarçado de lobo?
A humanidade está decadente em relação aos sentimentos verdadeiros e puros negando, três vezes antes do nascer do Sol , que ainda pode se apaixonar. Eu me incluo nessa tragédia. Como recuperar este dom de amar perdido? Resposta no século 22.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Os sentimentos mais primitivos


Os sentimentos mais primitivos são aqueles que mais afetam as pessoas. O coração dói, a mente fica nublada, o julgamento tendencioso.
O que motiva uma pessoa? Qual é a força que surge de sabe-se-lá-onde que dá a energia para se mover, para falar, pensar...

A paixão pelo que fazemos nos traz a determinação para tentar, mesmo que seja óbvio o fracasso.Encontram-se chances e oportunidades onde sequer existe uma ação, uma palavra. A paixão floresce nos mínimos e invisíveis detalhes. Cresce no mistério, no desafio, na conquista do inesperado.A paixão nos dá a primeira energia de ativação, é a primeira alimentação. A paixão pelo que fazemos, pelo que somos e pelo que queremos. O corpo arde e queima com essa energia, enquanto não houver a saciedade somos apenas seres ansiosos e inquietos, impacientes pelo objetivo. A paixão é aquele vívido vermelho estampado em profusões e movimentos rápidos e irritadiços, é um quadro abstrato e forte.
O ódio é amargo e prende a garganta. Ele causa decisões rápidas e impensadas. Decisões que querem levar para baixo, mas com alguém junto. A vingança é o mais próximo dele, não quer estar sozinho, quer fazer alguém pagar, ele não acredita que estar nesta situação seja justo. É um trovão de raiva e desespero. Uma vontade de causar dor física e peito cheio, pesado e doloroso, quer causar a dor. Desprezo.Desgosto e NOJO. Algo te causa uma repulsa tão incrível que a única vontade é de baní-lo para sempre, mas mantê-lo por perto. O ódio é uma noite escura e com neblinas onde se vê apenas uma luz no fim do túnel, um caminho único e cego na escuridão.
O amor é tênue, sublime e belo. Tanto já se discutiu sobre o amor que acaba sendo redundante e ridículo discorrer sobre ele. Entretanto o estado de elevação que a pessoa se encontra quando ama é algo fantástico e inacreditável! A felicidade flui nas veias, o sorriso estampa a face serena. Nada, simplesmente nada, pode dar errado, ou então tudo dará errado, mas será para para o melhor. Tudo no cosmos conspira para o bem e para a paz suprema. Tudo brilha e tudo é perfeito e a trilha sonora é a do fim de filme com a legenda felizes para sempre,... mesmo que ninguém tenha alcançado o objetivo,... tudo foi perdoado, tudo está resolvido, é o final da história. O amor é aquele quadro da casinha no campo,borboletas voando no pôr-do-sol com tons de lilás.
O ciúme, esse sentimento egoísta e insuficiente, causado pela incerteza. É tão puro e comum que chega a ser errado rotulá-lo como "errado", pois o que é mais inerente ao ser humano do que a insegurança? Bobear antes de uma decisão, não acreditar em si mesmo, não acreditar no outro? Que seres perfeitos que somos que não aceitamos as próprias verdades? O ciúme não é ruim, é uma prova do sentimento, um feedback acertado, uma confirmação de sentimento inconsciente. É de se pensar que o ciúme não é culpa de quem o sente e sim de quem o causa, já que este está dando provas para causar a dúvida. Aquele que vive no ciúme, está perdido e se sente em um abismo negro e confuso, não vê a luz do dia e o brilho nos olhares, pois seu coração pode estar despedaçado. O ciúme é um quarto branco sem janelas. Olhar fosco e perdido, um louco perdido em seu próprio mundo, branco, branco e branco.
A decepção.Cair, cair. Sentir-se vazio e exaurido de qualquer sentimento. Não sentir, não se mover, não conseguir pensar, não saber fazer as escolhas. Tudo o que foi feito até agora foi errado. Nada teve sentido, então, por quê insistir? Por que tentar? Por que acreditar? Não existem mais caminhos, as portas que haviam, se trancaram, a pessoa está só. Ao mesmo tempo, o coração se aperta, uma claustrofobia do mundo cresce. Estar preso dentro de si mesmo, de suas próprias escolhas. O peito está cheio de um líquido pesado, a garganta se fecha, respirar é difícil, tudo é difícil. O peso do mundo nas costas, simplesmente não há opção, pois tudo foi descartado.Dói, dói e mata. A decepção é um quadro de uma viúva solitária e vestida de preto e vinho, abandonada em uma sala vazia com a luz entrando pelas janelas empoeiradas. Não há portas no cômodo.Tudo está morto. Os sonhos se foram.
A esperança é aquela pequenina semente que todos negam ter e que todos sabem que tem e sabem bem onde está. Ela é cultivada em segredo num local seguro dentro de cada um. Depois de um tempo no desespero e perdido, a semente começa a crescer. Ela se alimenta da dor e da tristeza. Ela cresce e quando menos se acredita ela traz a chave para a janela trancada e logo mais a liberdade e os campos ensolarados estão presentes novamente. Ao se olhar para cima encontra-se uma montanha, a mais alta já vista. A semente te manda fazer apenas uma coisa. Escalar a montanha e chegar no topo. Todos os sentimentos se juntam, se somam e te fazem querer ir ao topo, afinal ele sempre esteve lá e sempre esperou, alcançá-lo é plausível, basta apenas dar o primeiro passo. A esperança é louca e insana, não mede o tamanho de seus passos, apenas mostra que o caminho está a frente, basta querer seguir por ele... o quadro é de um alvorecer colorido amarelo e intenso.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

I am trough accepting limits because someone says they are so...

Qual o limite da sua competência? Qual parte do cérebro você mais usa?
Quando você será julgado por ser você? O quanto você se sente perturbado pelo sucesso do outro? É errado ter seu ego massageado?

sábado, 30 de janeiro de 2010

O quanto podemos nos acostumar

O corpo se acostuma com a adrenalina e cada vez mais as atividades que nos davam prazer se tornam monótonas e regulares.
Como fugir disso? Quando você vê as pessoas a sua volta sorrindo, se divertindo, felizes e radiantes. Qual o seu problema? Você sabe que já esteve ali, já passou por aquilo, mas simplesmente não consegue ligar o botão da emoção.
Será que você se tornou um bloquinho de pedra? Provavelmente não. Tentar reviver situações e esperar que seus sentimentos sejam iguais é simplesmente inútil. Você não é mais a mesma pessoa e aqueles à sua volta também já não são mais os mesmos.
Logo, move on! Você ainda vai viver situações novas e emocionantes. O que fazer nessas já vividas? Sorrir, acenar e passar o seu knowledge. Step aside and give the oportunity for someone who will appreciate better!